Eu andei pensando…Hoje quando as coisas sairam aqui de casa me deu um alivio… Percebo que estou na fase de rever as coisas em volta e dentro de mim. De esvaziar e criar espaço. Mas para isso tenho de olhar tudo novamente. Essa é a parte dura das coisas… Rever, relembrar…
Alem de meus EUS saltarem na minha direção; e dançarem em minha mente criando nostalgia e conflitos! Tem fatos reais trazendo essas partes pra me reapresentar!Assim como limpei nas férias de julho quase 7 gigas de emails e lixos virtuais, eu tambem estou fazendo isso em um nivel mais profundo.
Lembrei agora do texto mulher esqueleto do livro Mulheres correndo com lobos; acho que vou reler isso.E como disse GILDÉPTIS eu preciso juntar o que sobra e fazer a sintese tão necessária e urgente! Unir as partes…
Alem de meus EUS saltarem na minha direção; e dançarem em minha mente criando nostalgia e conflitos! Tem fatos reais trazendo essas partes pra me reapresentar!
Lembrei agora do texto mulher esqueleto do livro Mulheres correndo com lobos; acho que vou reler isso.
Ah e continuando o post anterior, tem outras formas de simplificar, reduzir, rever… desapegar!
Tomio Kikuchi, fundador do Insti-tuto do Princípio Único e um dos introdutores da macrobiótica no Brasil, acha que o consumo deve ser equilibrado para que haja boa eliminação.
“Quando retemos demais, ficamos doentes. Isso vale para os alimentos, os pensamentos e até os objetos”, diz ele.
A eliminação é vital para manter o organismo desintoxicado e saudável. Assim também funciona com a mente, o espírito e a casa. Os índios sempre souberam disto: a acumulação não existe na natureza, porque tudo o que é retido vira fonte de destruição. Foi só quando se tornou sedentário que o homem começou a se entulhar de coisas, que passaram a ser necessárias quando nunca haviam sido. Mas vá falar para os vários tipos de “apegados” que seus objetos são inúteis. Um amigo, professor de Direito, coleciona cartões de telefone (!).
Só que usa dois celulares e jamais entrou em fila de orelhão. Uma dona de casa de 55 anos guarda papéis de carta desde adolescente: são centenas de papéis decorados, circunscritos em uma gaveta da escrivaninha. Se ela gosta de escrever cartas? Só se comunica por e-mail! Eu nunca colecionei nada, porque não gosto de me cercar de muitas coisas, mas já tive mania de trazer conchinhas da praia. Deixava em vidros, na sala, embora não gostasse muito do visual. Parece que o apego é também uma espécie de nostalgia mal resolvida, ou o desejo de se apropriar de algo maior, impossível de possuir (no caso das conchas, a aventura e a natureza; no dos românticos papéis de carta, a adolescência).
Há apegados de vários tipos. Há os que idolatram suas coisas a distância, sem envolvimento tátil. Há aqueles que estão sempre querendo aumentar suas coleções. E ainda os que não passam um dia sem admirá-las. Soube de uma pessoa que possui uma coleção de chaveiros (mais de 800 itens) e tem a pachorra de, toda manhã, colocar suas próprias chaves em um modelo diferente. Assim, abre a porta de casa diariamente com um novo chaveiro. Deve querer se sentir uma pessoa diferente a cada dia, ou morando em um novo lugar. Seja o que for, essas pirações mostram como somos ligados à matéria e como ela pode acabar regendo nossa vida.
O segredo para não se tornar um escravo dos objetos é o discernimento. É ele que nos faz ver o que é mesmo necessário, nos faz separar o joio do trigo e ainda mostra quando o pão está bom e saboroso e quando já está podre e azedo.
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Existe um lugar no vazio que tudo para… e não há apego! Maria Rita